Brasília(16), o Secretário Especial de Cultura do Governo Bolsonaro Roberto Alvim, faz um discurso semelhante ao da ideologia Nazista escrita por Joseh Goebbels (Idealizador da propagandas Nazista de Hitler), para anunciar o prêmio Nacional das Artes.
Como se não bastasse a semelhança do discurso, Roberto ainda usou música do compositor Richard Wagner, o mesmo usado por Adolph Hitler em suas apresentações.
Coincidência ou Proposital? Obviamente, os defensores da ideologia nacionalista dirão que sim, mas não é possível, que se tenham tantas coinscidências em um vídeo tão curto.

https://twitter.com/CulturaGovBr/status/1217941233412321286



COMPARE OS DOIS TEXTOS:

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional; será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada”, disse Roberto Alvim.

O ministro de Hitler, por sua vez, afirmou: “A arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”.

TRECHO DO DISCURSO: Olá, meus amigos, eu sou Roberto Alvim, secretário especial da Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro. Eu venho falar a vocês sobre um assunto muito importante. Quando eu assumi esse cargo em novembro de 2019, o presidente me fez um pedido. Ele pediu que eu faça uma cultura que não destrua, mas que salve a nossa juventude.

A Cultura é a base da Pátria. Quando a Cultura adoece, o povo adoece junto. É por isso que queremos uma cultura dinâmica, mas ao mesmo tempo enraizada na nobreza de nossos mitos fundantes. A Pátria, a família, a coragem do povo e sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas. 
As virtudes da fé, da lealdade, do autossacrifício e da luta contra o mal serão alçados ao território sagrado das obras de arte.
Nossos valores culturais também conferem grande importância à harmonia dos brasileiro com sua terra e sua natureza, assim como enfatizam a elevação da nação e do povo acima de mesquinhos interesses particulares.
A cultura não pode ficar alheia às imensas transformações intelectuais e políticas que estamos vivendo. 
A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional; será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada.

Ao país a que servimos só interessa uma arte que cria sua a própria qualidade a partir da nacionalidade plena, e que tem significado constitutivo para o povo para o qual é criada.
Portanto, almejamos uma nova arte nacional, capaz de encarnar simbolicamente os anseios desta imensa maioria da população brasileira, com artistas dotados de sensibilidade e formação intelectual, capazes de olhar fundo e perceber os movimentos que brotam do coração do Brasil, transformando-os em poderosas formas estéticas.
São estas formas estéticas, geradas por uma arte nacional que agora começará a se desenhar que terão o poder de nos conferir, a todos, a energia e impulso para avançarmos na direção da construção de uma nova e pujante civilização brasileira”.

Políticos como o Presidente da Cãmara dos Deputados Rodrigo Maia disse em sua rede social: “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O Governo Brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo.”

Várias manifestações contrária ao discurso tomaram as redes. No Facebook Alvim faz uma nota e agrava ainda mais a questão.

Fato é que, coincidência ou não a retórica do discurso “nacionalista”, trás a discursão sobre a apologia ao Nazismo, o que é proíbido por lei em todo o Território Nacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *