Na manhã dessa segunda-feira(15) a militante bolsonarista Sara Fernanda Giromini, conhecida como “Sara Winter”, que lidera o grupo radicalista de direita “os 300” e apoiadora de Bolsonaro, foi presa pela Polícia Federal por determinação do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Ela é acusada de participação na queima de fogos nesse final de semana na praça dos Três Poderes em Brasília. O Governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha(MDB) decretou, que não poderia haver nenhuma manifestação na Esplanada dos Ministérios. Além de Sara mais 5 acusados de lançar os fogos contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), também foram expedidos mandatos de prisão preventiva.
O Ministro Alexandre de Moraes disse, haver fortes indícios de que violaram a Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983), pois o grupo liderado por ela, estavam captando recursos financeiros para suas ações contra o STF e foi pedido ao MPF que fizessem as prisões preventivas, para colher provas a serem inseridas no inquérito.

O Ministro Dias Tofolli disse: “jamais se sujeitará, como não se sujeitou em toda a sua história, a nenhum tipo de ameaça, seja velada, indireta ou direta e continuará cumprindo a sua missão”.

Esse grupo de Winter há duas semanas atrás marcharam na Esplanada dos Ministérios, projetando saudações nazistas e usando máscara imitando o Grupo de ódio aos negros criado nos Estados Unidos a Ku Klux Klan.

“As máscaras eram para dar medo mesmo, e também pedi para todo mundo ir de preto. Foi um sucesso. Assustou, é o que a gente quer. A gente trabalha com o medo quando entende que uma autoridade comete atos ilegítimos e que a gente não pode mais contar com respeito. E é um medo gerado por uma ação não-violenta”, disse ela em entrevista a VEJA.

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