Goiânia(03), após reportagem de O Popular o presidente da Goiás Parceria entregou o cargo que assumia. Entregou a sua carta de afastamento a Diretora Administrativa de Regulação e Governança, Isabel Batista, que já havia iniciado o processo de destituição de cargos de toda a diretoria da estatal.
O contrato com a empresa de advocacia foi sem licitação no valor de R$ 402 mil, sendo adiantado o montante de R$ 102 mil pagos em junho desse ano. O que chamou a atenção para a irregularidade, foi o fato de não existir nenhum escritório no endereço firmado pelo contrato com a Goiás Parceria, tanto não confere o endereço, como também não figura no CNPJ da empresa.
Segundo Macedo, ele estaria se afastando do cargo, para apresentar defesa junto ao TCM-GO (Tribunal de Contas do Estado de Goiás), que é o órgão responsável pela apuração dos fatos.
O Conselheiro do TCM-GO, Edson Ferrari, solicitou à Secretária de Controle Externo do Tribunal a verificação do contrato da estatal com o escritório Silva Sociedade Individual de Advocacia, que fica em Taquaral de Goiás.
Por determinação do Governador Ronaldo Caiado (DEM), Macedo deixaria o cargo de qualquer maneira, depois da denúncia de irregularidade feita pelo jornal goiano.
Com a saída de Eduardo quem ocupa a vacância do cargo é Heitor Camargo, que era o vice-presidente dele e agora o Governador irá nomear os demais nomes para os cargos em aberto.
OUTROS PROBLEMAS DO ESCRITÓRIO
Segundo a reportagem de O Popular, a empresa é alvo de investigação da Controladoria Geral do Estado (CGE), e será obrigada a devolver aos cofres públicos R$ 177 mil pagos pela Goiás Parcerias.
Segundo o Conselheiro Fiscal da Goiás Parcerias, Pedro Henrique Sales, o escritório será acionado na Justiça, para que devolva o dinheiro recebido e que isso só poderá, acontecer por meio de Cobrança Judicial. A empresa alega já ter prestado serviços a estatal, o que já sinaliza resistência no devolvimento do valor cobrado.
CONEXÕES
Existia uma ligação direta com um dos membros da diretoria da Goiás Parcerias. O proprietário do escritório foi advogado do atual diretor financeiro da estatal, Robson Rodrigues de Lima, que era o responsável direto pelos pagamentos dos contratos.