Uma semana depois do início do “LOCKDOWN” em Águas Lindas, comerciantes são obrigados a trabalharem com meia porta, como se fosse marginais, quando na verdade são os geradores de impostos e quem mais contribuem com a arrecadação do município.
Com medo de represálias durante o período de fechamento das atividades não essenciais, os empresários se viram em uma situação humilhante. Abriram as portas pela metade, colocando um funcionário do lado de fora para controlar o acesso ao interior do estabelecimento, numa tentativa de salvar um pouco do prejuízo causado durante esse tempo.
O Lockdown adotado pelo decreto municipal, tem várias falhas embutidas ou com dúbio sentido de interpretação, o que ocasionou uma confusão total. Inicialmente não foi adotado o Decreto do Governo do Estado, mas após 7 dias ingressaram de maneira abrupta ao decreto.
No meio de informações desencontradas ficou a população, não sabiam em que decreto seguir, se o do prefeito ou do governador.
Foto: Alê Moraes
Criaram uma pausa intermitente de 7 dias sim e 7 dias não, ou seja abririam após o término do prazo, porém houve muitos excessos durante o final de semana, ruas lotadas, comércios abarrotados de pessoas e hoje segunda-feira (29), o fluxo de pessoas era intenso nas ruas de principais comércios da cidade.
O que adiantou, pedir o fechamento do comércio, se não impediram o fluxo de pessoas nas ruas? Essa tem sido a maior dúvida na cabeça das pessoas. Já que não abriram, não fazia sentido algum, ter movimentação de pessoas perambulando nas avenidas da cidade, mas o que se viu, foi exatamente o oposto do que era para acontecer.

Enquanto isso nas redes sociais aumenta o número de óbitos de pessoas na última semana.

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